segunda-feira, 28 de maio de 2007

Momento Caras, a fofoca como política

MÔNICA BERGAMO noticia na Folha:
AMIGO O senador Ney Suassuna (PMDB-PB) foi arrolado, ao lado de Cláudio Gontijo, da empreiteira Mendes Júnior, como testemunha no processo de alimentos que a jornalista Mônica Veloso movia contra o presidente do Senado, RENAN CALHEIROS (PMDB-AL), para definir o valor da pensão da filha dos dois. Suassuna, que foi indiciado este ano por envolvimento na máfia das ambulâncias (pensando bem, o que esta informação está fazendo aqui? CP), é amigo da família de Mônica.PASSEIO No acordo com a jornalista, ficou acertado que Renan passará a visitar a filha quinzenalmente.ARQUIVO APAIXONADO Uma das coisas que deixaram Renan "estarrecido", de acordo com alguns de seus melhores amigos, foi o fato de Mônica ter colecionado documentos que revelam detalhes da convivência deles, como cartões magnéticos de hotéis, notas fiscais de restaurantes e outros papéis.

Já Ricardo Noblat dá detalhes e faz questionamentos:
Na semana passada, em audiência no Tribunal de Justiça do Distrito Federal, Renan se ofereceu para pagar a Mônica uma pensão mensal de R$3 mil. Alegou que ganha menos de R$13 mil como senador. Ocorre que Renan pagou a Mônica, durante três anos, R$16.500 mensais. De onde saiu o resto do dinheiro? "De ganhos agropecuários", segundo ele.

Quer dizer: Gontijo testemunhou o sufoco do amigo ao longo de dois anos, mas nada fez para ajudá-lo - salvo entregar a Mônica mensalmente um envelope com dinheiro. Renan omite que suspendeu o pagamento da pensão quando Mônica exigiu que ele assumisse a paternidade do filho. E que só topou fazer exame de DNA diante do risco de Mônica pôr a boca no mundo.

Renan tem provas de que o dinheiro pago a Mônica era dele? Não. Mas provar que o dinheiro era do lobista ou da construtora não é problema de Renan. É problema de quem queira condená-lo. Mônica quer uma pensão mais gorda.

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