sexta-feira, 18 de maio de 2007

Lula disse, mas por via das dúvidas...

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse, dia 17: “Ora, meu Deus do céu, longe de mim querer tirar direito do trabalhador. Se eu não puder dar, tirar eu não tiro”. Em todo o caso, os movimentos sociais vão realizar o Dia Nacional de Luta, 23 de maio, com o lema “Nenhum direito a menos, só direito a mais para o povo”. Trata-se de apoio ao veto presidencial à Emenda 3, e, pelo sim, pelo não, de repúdio às propostas de reforma da Previdência e lei de greve e de exigência de mudança da política econômica, bem como defesa da manutenção e ampliação dos direitos sociais. “É muito importante que aconteçam paralisações, panfletagens e encontros nos locais de atuação dos movimentos no dia 23. Porém, para que as bandeiras dos movimentos ganhem visibilidade no conjunto da sociedade manifestações nas ruas serão fundamentais”, salientou o coordenador nacional da Corrente Sindical Classista, João Batista Lemos.
Cipriano Pereira

Doa a quem doa...

O PT repassou R$ 11,6 milhões, dos R$ 42,2 milhões que recebeu de doações, para a campanha presidencial do Lula; o PSDB destinou R$ 3,77 milhões para a campanha do Alckmin, quase tanto quanto o PFL, atual DEM, deu para o seu candidato ao governo do Distrito Federal, Arruda, (o único que ganhou): R$ 3,56 milhões. Ao menos foram essas as informações que esses partidos forneceram ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Cipriano Pereira

Governo de coalizão ou governo do PT?

Ontem à noite o programa político do PT tratou da educação, destacando a ação do governo Lula na área. A todo o momento, era repetido o bordão: “O governo Lula, governo do PT”... Tudo bem que o Lula é do PT, tudo bem que o PT é o principal partido do governo –pro bem e pro mal, diga-se... Mas, o Lula não vive dizendo que o governo é de coalizão? E governo de coalizão não é interpartidário? Alguém está “faltando com a verdade”...
Outro ponto interessante do programa: o ministro da educação apareceu, assim como alguns parlamentares, mas a ministra Marta não, apesar do deputado Vaccareza ter anunciado que ela será a candidata petista à sucessão do Lula. Apesar ou por causa disso? Cabe ao PT esclarecer...
Cipriano Pereira

quinta-feira, 17 de maio de 2007

Materia da Folha sobre reprovação escolar

O Jornal Folha de São Paulo, em sua edição de 17 de maio de 2007, traz longa matéria sobre o aumento do índice de reprovação que cresce pelo sétimo ano consecutivo. Diz o jornal que "a dificuldade de incluir sem perda de qualidade do ensino esses alunos mais pobres, com mais dificuldades de aprendizado e que antes não estavam no sistema, é apontada por vários especialistas como principal causa para a piora dos indicadores da educação brasileira nos últimos dez anos".

Os dados gerais do Censo Escolar 2006, medido pelo INEP/MEC revelaram um aumento de 1,1 pontos percentuais no índice de reprovação, que passa de 10,4% (2004), para 11,5% (2005). Se é verdade que esse dado é alarmante, é verdade também que esse é um lado da moeda. O lado escolhido "entre as linhas" editorais da Folha.O mesmo Censo Escolar, demonstra a inclusão, através do número de crianças, jovens e adultos que passaram a freqüentar os bancos escolares.

A elevação desse indicador, também comprova a tese de Márcio Pochmann, de que "o jovem buscou elevar a escolaridade combinando com a atividade laboral, indicando que o Brasil tem jovens que trabalham e estudam, ao contrário da tendência dos países desenvolvidos de postergação do ingresso juvenil no mercado de trabalho para ampliação da escolarização".

Os jovens passaram a buscar alternativas de inclusão, nos programas de Educação de Jovens e Adultos. Para o período de 2005/2006, as matrículas da EJA nos cursos presenciais cresceram 5,2% (mais 241.964 mil alunos) e nos cursos semipresenciais diminuíram em 24,2% (menos 241.099 alunos), indicando uma migração de alunos dos cursos presenciais para os semipresenciais. Um dos fatores responsáveis por essa transferência, está relacionado à implantação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação, Fundeb, cujo financiamento a educação básica presencial, incluindo os cursos da educação de jovens e adultos.

Tudo isso, não estava entre as linhas do jornal.

Artigo na Folha sobre homeopatia

A homeopatia é ciência? Celio Levyman jura que não. Ele é médico, mestre em neurologia clínica pela Escola Paulista de Medicina da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) e foi conselheiro e diretor do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo. Em artigo na Folha de S. Paulo de hoje, 17/5/07, ele vai na veia: o Brasil é o único país do mundo em que a homeopatia desfruta do privilégio de ser considerada especialidade médica. E provoca: "A homeopatia não tem sustentação científica nos dias de hoje. É praticada da mesma maneira há muitos anos. Não há provas de sua eficiência, a não ser em casos isolados de doenças simples. E, mais importante, os homeopatas não aceitam comparar seus métodos com aqueles da medicina tradicional nem fazem estudos cientificamente validados, como em qualquer área da ciência. Em outras palavras, a homeopatia lembra muito mais uma religião, com dogmas e interpretação metafísica, que um método baseado na ciência para melhorar a saúde da população".
Que algum cardeal homeopata exija o direito de resposta e, como o dr. Levyman, contra-argumente com fatos a este artigo.
Cipriano Pereira

terça-feira, 15 de maio de 2007

Teste

Que tal começarmos a comentar amanhã (quarta-feira, 16) a Folha?