segunda-feira, 21 de maio de 2007

Sindicalistas, velai!

Lula jura que não vai tirar direitos dos trabalhadores, mas a Lei de Greve que seu governo está propondo é uma lei antigreve, como até a Central Única dos Trabalhadores, que sempre teve relações próximas com o presidente da República, denunciou. O Correio Brasiliense de hoje, 21, chama atenção para outras investidas na área trabalhista: “Assim como no caso da Lei de Greve, o governo quer concluir o quanto antes a proposta de regulamentação da negociação coletiva. Há um rascunho sendo analisado pelos ministérios do Planejamento, Trabalho e Justiça e a disposição é enviar o projeto ao Congresso Nacional tão logo termine o debate interno.
Segundo o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, existe a “lacuna” e ela será preenchida com uma legislação “moderna”. “É um desejo dos trabalhadores, que o governo reconhece. Estamos preparando mais essa regulamentação e se não for enviada aos parlamentares junto com a Lei de Greve ela chegará ao Congresso poucas semanas depois”, explicou.Alguns pontos indicados pelo diário da capital federal que estariam sendo defendidos pelo governo: “a negociação coletiva terá autonomia e competência para interferir na política salarial definida pelo poder público; temas como melhoria do serviço público e a elaboração de planos de carreira serão tratados de forma mais ampla, com maior participação das entidades sindicais; agentes públicos que impedirem ou dificultarem a negociação coletiva e a atividade sindical poderão ser punidos”.
Cipriano Pereira

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