quarta-feira, 13 de junho de 2007

Senador patrão não respeita trabalhador

Bate-boca na Comissão de Assuntos Econômicos, ontem, entre Aloizio Mercadante (PT/SP) e Tasso Jereissati (PSDB/CE), por um motivo qualquer. O tucano reclamava que o petista se orientava em artigos do regimento do Senado e por um “rapazinho”, referindo-se a um assessor da Casa. Mercadante afirmou que o funcionário tinha "dez anos de Senado". Neste momento, um assessor (faz parte de seu serviço...) também entrega a Tasso o regimento. O tucano caçoou: “Olha só, também ganhei um livrinho igual ao de Vossa Excelência.” Em novo bate-boca, o empresário cearense ironizou: “Vai agora se transformar no defensor dos rapazinhos do Brasil?” Mercadante respondeu: “Tenho respeito por ele.”
Realmente, não é comum nas nossas casas grandes o respeito ao pessoal da senzala – seja qual for a cor do infeliz (“quase preto, quase branco”, cantaria Caetano) que vive do próprio trabalho...