terça-feira, 12 de junho de 2007

Há suplentes e suplentes...

Interessante o artigo de Raymundo Costa sobre os suplentes que assumiram mandato no Senado. “Atualmente, 13,5% dos senadores exercem o mandato sem um único voto. São 11 - em 81 - suplentes de senador que assumiram o cargo devido ao afastamento do titular”, informa e condena. Cita vários desses parlamentares, dos quais, pelo tom do artigo, ele não gosta. Mostra simpatia pela proposta de que o suplente seja eleito: assume, em caso de impedimento do titular, o segundo mais votado, independentemente do partido. “A indicação dos suplentes da chapa é de livre escolha do candidato ao Senado. É natural a indicação de familiares e do financiador da campanha”. Diz ele.
Não é bem assim. Há casos em que o suplente é indicado pela coligação que integra a chapa, como o caso de Wagner Gomes, do PCdoB paulista, por exemplo, suplente do senador petista Mercadante, que participou ativamente da campanha, nos comícios e nas inserções de rádio e TV. Mas há casos como os que Raymundo cita, embora ele não tenha se referido Antônio Carlos Magalhães Filho, que substituiu o pai quando ACM se afastou da função para não perder o mandato em meio a evidências de corrupção...